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PASTA E BASTA

um mambo italiano

um espectáculo de teatro culinário

interculturalinguístico 

Pasta e Basta espectáculo teatral culinário

 

 

U M  E S P E C TÁ C U L O  D E  G I A C O M O  S C A L I S I

em co-criação com miguel fragata e afonso cruz

 

Pasta e Basta um mambo italiano, é um espectáculo de teatro interculturalinguístico que cruza

 Portugal, Itália, Cabo Verde e Índia para fazer nascer um objecto comum: três pratos que têm em si o mundo inteiro.

Uma metáfora da sociedade a partir da culinária. Um cruzamento poético e real de diversos modos de pensar, falar e nutrir. 

 

Pasta e Basta espectáculo teatral culinário

 

 

A N T E S  D E  C O M E Ç A R

nota de intenções

 

Pasta e Basta, um mambo italiano é um laboratório culinário que nasce da necessidade de encontrar uma forma de arte para falar da interculturalidade das cidades em que vivemos, dos alimentos que comemos. Noutras palavras, nasce do desejo de falar das nossas vidas quotidianas. Uma forma de arte para falar das diferentes culturas que habitam e dialogam nas nossas cidades.

Eu acredito que a mistura de todas estas culturas pode criar uma nova cultura, novas linguagens, novos sabores.

 

Gosto de pensar que comer é parte de um acto colectivo ancestral. No viver actual perdemos o estar juntos, a preparação da comida com as nossas mãos a partir dos elementos base da culinária, esquecemos o comer em conjunto. Queremos recuperar este acto colectivo do fazer e do comer. Pasta e Basta é isso, um bom momento em que compartilhamos uma parte das nossas vidas com os outros, que muitas vezes não conhecemos. Juntos fazemos massa, ouvimos uma história que fala da vida, e comemos as culturas do mundo que entram dentro de nós, para não sair nunca mais. A comida é como um agente secreto que fica lá dentro, a instigar-nos a olhar o mundo com outros olhos,

ou com outra barriga…

 

Não falamos de integração, mas sim de comida. Um tema pelo qual nutrimos o maior dos afectos. Afecto que é um dos eixos que norteia a história que acompanha (e informa) esta experiência culinária bastarda. Afecto que imprimimos ou não, no que fazemos – colhendo depois os frutos desse empenho: a pasta pode ou não, sair bem…Todos comemos o que semeamos.

 

Giacomo Scalisi

Pasta e Basta espectáculo teatral culinário

 

 

R E C E I T A S 

pratos de suporte à dramaturgia

 

(…) a tua mãe trouxe o mundo inteiro para a nossa mesa. Comíamos toda a geografia possível, e o nosso território, sem saírmos da quinta, deixou de ser apenas coentros, sardinhas, azeitonas, nabiças e bacalhau. Essa foi uma das maiores dádivas da tua mãe. Alimentou-me, alimentou-nos, com o mundo todo e pela primeira vez tive a sensação de perfeita plenitude e harmonia. […] Afonso Cruz

TORTELLI

como uma senhora grávida, um ventre com o mundo dentro. como a protagonista da nossa história

 

RIPIENO TRADIZIONALE

Parma, Regione Emilia Romagna, Italia

 

Ÿ RicottaŸ

Parmegiano reggianoŸ

ErbetteŸ

Noce moscata

RECHEIO BASTARDO

Itália, Índia e Portugal

 

ŸPaneer [queijo indiano]

Nabiças

Mistura de especiarias indianas

SésamoŸ

Manteiga com salva

CAPPELLETTI

mais pequeno e com uma cor escura, mas com um sabor intenso que ilumina o mundo. Como a protagonista da nossa história

 

RIPIENO TRADIZIONALE

Parma, Regione Emilia Romagna, Italia

 

Ÿ Pane raffermo grattatoŸ

Parmegiano reggianoŸ

Sugo di stracotto

Noce moscata

 

MASSA BASTARDA

Cabo Verde

 

Kamoka

[farinha de milho torrado de Cabo Verde]

 

RECHEIO BASTARDO

Itália e Portugal

 

ŸŸ Bacalhau [latas Conserveira de Lisboa]Ÿ

AzeitonasŸ

Tomate secoŸ

AlcaparrasŸ

SultanasŸ

Coentros e alho

SPAGHETTI

comprido como o cabelo da jovem filha da protagonista da nossa história, ou como as barras da prisão de onde um homem condenado à morte - o seu pai -, lhe escreve a sua última carta.

 

PASTA CON LE SARDE

Palermo, Sicilia, Italia

 

ŸSardineŸ

Acciughe salateŸ

Finocchietto selvaticoŸ

Pane raffermo grattatoŸ

Zafferano

Uvetta sultaninaŸ

Pinoli

Mandorle

 

SPAGHETTI PASTA E BASTA

Itália, Portugal e Índia

 

ŸŸ Sardinhas [latas Conserveira de Lisboa]Ÿ

Anchovas [latas Conserveira de Lisboa]Ÿ

Funcho selvagem

Pão ralado tostadoŸ

Açafrão

Sultanas

PinhõesŸ

Amêndoas

 

 

S U G E S T àO  D E  A P R E S E N T A Ç Ã O 

sinopse

 

Uma intersecção de vidas e de momentos ligados por ingredientes de várias geografias. Adorar, do latim ad oris, significa literalmente levar à boca. Comer é como beijar. Há a possibilidade de, ao ter ingredientes de várias partes do mundo, do Oriente ao Ocidente, do Norte ao Sul, beijar o mundo todo, adorar o mundo em toda a sua expressão, fazer com que seja parte de nós.

Esta história é isso: comer o mundo, comer histórias.

 

Um homem condenado à morte escreve a partir da prisão, uma carta à filha que nunca conheceu senão nas 7h de avião de uma viagem transatlântica. Conduz-nos por um universo de amor pela mãe desta filha – amante nunca assumida –, pleno de aromas e comidas mestiças, a planícies bucólicas, a aeroportos distantes, a mundos sentidos intensamente em pratos feitos de beijos.

O seu último pedido, a sua última refeição, será aquela que vamos preparar e comer em conjunto com o público.

INGREDIENTES

ficha artística & técnica

 

um espectáculo de Giacomo Scalisi

em co-criação com Miguel Fragata e Afonso Cruz

 

Textos Afonso Cruz

Intérpretes Giacomo Scalisi e André Amálio ou Martinho Silva

Desenho de luz Joaquim Madaíl

Produção e difusão Maria Miguel Coelho

Produção e acompanhamento Sara Palácios

Carpintaria Daniel Neagoe

+

2 participantes voluntários a designar

[ nacionalidades de acordo com as presentes em cada

local de apresentação ]

4 participantes voluntários para apoio à produção

 

Agradecimentos Ana Lourenço, Joana Bonifácio dos Santos (Nita), Pedro Nabais,  Rui Almeida, Tajinder Kaur

Pasta e Basta (c) Maurizio Agostinetto
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